Pegada de carbono de embalagens de papel é a menor do setor

Energia renovável para a produção do papel, biodegradabilidade do material, florestas com manejo responsável e preservação de áreas nativas são diferenciais únicos no setor de embalagens de papel.

As embalagens de papel são cada vez mais percebidas como alternativas sustentáveis no mercado, contribuindo para a preservação ambiental. Graças às suas propriedades biodegradáveis, recicláveis e renováveis, as embalagens de papel oferecem vantagens significativas que vão desde a redução de resíduos até o sequestro de CO2 e estoque de carbono.

Vamos examinar os principais benefícios ambientais das embalagens de papel.

1. Uso de energia renovável

A indústria de base florestal, à qual o setor de embalagens de papel pertence, está em estágio avançado no que diz respeito à geração de energia. As empresas de árvores cultivadas são responsáveis pela produção de 92% da energia que utilizam em seus processos. Isso significa que elas são praticamente autossustentáveis em termos energéticos.

Além disso, segundo dados do IBÁ – Indústria Brasileira de Árvores, deste total produzido, 87% vem de fontes renováveis, como licor preto e biomassa florestal.
– O licor preto, antes considerado resíduos do processo fabril, ganhou valor agregado e passou a ser utilizado como fonte de energia. Deste modo, ao invés de descarta-lo, a indústria reinsere o material para geração de energia renovável;
A biomassa florestal, como cascas e galhos, também são inseridas no processo de geração de energia.

As fábricas mais modernas do setor, em diversos casos, chegam a produzir excedente de energia verde, que é disponibilizada na rede pública.

2. Benefícios da biodegradabilidade

As embalagens de papel são biodegradáveis e compostáveis, o que significa que, ao serem descartadas, se decompõem rapidamente no ambiente. Esse fator é essencial em um contexto em que outros materiais representam uma grave ameaça aos oceanos e à vida marinha. Diferente destes outros materiais, que podem levar centenas de anos para se decompor, o papel se desintegra no meio ambiente, dependendo das condições ambientais.

3. Apoio à conservação das florestas e à biodiversidade

No Brasil, a produção de papel é reconhecida por sua abordagem sustentável, sendo integralmente baseada em florestas plantadas e manejadas de forma responsável. Todas as fibras utilizadas na fabricação de papel no país provêm de árvores cultivadas especificamente para esse propósito. Esse modelo garante um equilíbrio sustentável, pois a cada hectare de florestas plantadas, aproximadamente 0,7 hectare de mata nativa é conservado, indo além do que a legislação prevê. Isso reforça o compromisso com a preservação ambiental.

Além disso, essas práticas asseguram que as florestas cumpram seu papel essencial no combate às mudanças climáticas, tanto aquelas com finalidade industrial quanto as nativas. Durante seu crescimento, as árvores sequestram dióxido de carbono da atmosfera, que permanece armazenado no papel, mesmo após sua transformação em embalagens.

Fontes certificadas e manejo responsável

Em resumo, a pegada de carbono de embalagens de papel e papelão ondulado é menor do que a de outros materiais porque sua matéria-prima é renovável, com árvores que absorvem CO₂ durante o crescimento, dependendo o mínimo possível de combustíveis fósseis. Além disso, o processo de produção de papel consome menos energia e utiliza fontes renováveis. A indústria de celulose e papel investe continuamente em rigorosos processos de certificação de origem e gerenciamento responsável. Essas embalagens têm altas taxas de reciclagem, são biodegradáveis e se decompõem rapidamente, evitando emissões prolongadas no ambiente. O ciclo de vida mais curto e a menor energia incorporada no material também contribuem para reduzir significativamente suas emissões de gases de efeito estufa.

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